O atleta angolano Walter Ruben Faustino regressou, terça-feira, à capital angolana, depois de ter conquistado, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, o título de campeão mundial de Jiu-Jitsu do estilo brasileiro, na categoria de 82 kgs.
Em declarações à imprensa, à sua chegada a Luanda, Walter Faustino revelou que a possibilidade de vitória, esteve sempre presente.
“Saí em terceiro lugar no campeonato do ano passado e a tendência de um atleta é superar-se sempre, por isso a possibilidade de vitória nunca me saiu da cabeça, respeitei todos os adversários, cheguei com muita humildade e venci”, disse.
Lamentou a falta de patrocínios à modalidade, adiantando que a medalha que trás ao peito é a prova de que se houver mais apoios, surgirão novos campeões.
“Fui para a competição com o meu salário e ajuda da família; há gente que não tem a mesma possibilidade, por isso eu acho que se os apoios existissem haveria mais campeões angolanos”, referiu.
Na final disputada no último sábado, 14, o representante angolano, que também ostenta o título de campeão africano, alcançado no Torneio Internacional da Carlfon-Gracie, em Port Elizabeth, África do Sul, melhorou a classificação obtida na edição passada do Mundial, no qual havia ocupado o terceiro lugar.
Walter Faustino que é atleta da Academia “Tatame” da Samba, aproveitou a ocasião para felicitar as demais academias existentes em Luanda, reforçando que a sua medalha é a prova do excelente trabalho desenvolvido por todas elas.
Por sua vez o secretário-geral da Federação Angolana de Jiu-Jitsu, Pedro Emous, disse que esta vitória é dedicada a toda juventude angolana, que assinalou mais um aniversário no passado 14 de Abril.
“Estamos satisfeitos com o desempenho deste atleta, que tem levado sempre a bandeira de Angola além-fronteiras. Reconhecemos que foi um feito muito sofrido, mas merecido, pois não foi fácil enfrentar atletas de alta competição”, concluiu.
A apresentar cumprimentos de boas-vindas ao atleta estiveram, no Aeroporto internacional 4 de Fevereiro, o secretário-geral da Federação angolana da modalidade, Pedro Emous, sua mãe, Maria Faustino, familiares, amigos e colegas.
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