No comunicado de imprensa assinado pelo presidente da FAF, Pedro Neto, salienta-se que a rescisão foi amigável e por mútuo acordo e nele expressa-se “gratidão” a Lito Vidigal, considerando que “mesmo em situações difíceis e de crise, demonstrou espírito patriótico, abnegação, liderança e profissionalismo enquanto esteve ao serviço dos Palancas Negras”.
“Infelizmente, os resultados e a performance dos Palancas Negras no recém-terminado CAN2012 criaram um ambiente que não permitem a continuidade do treinador”, lê-se ainda no comunicado.
As futuras prestações da selecção de Angola na qualificação para o CAN2013, a disputar na África do Sul, e para o Mundial 2014, no Brasil, obrigam a um “processo de renovação”, que a FAF entende dever ser conduzido “por alguém com perfil para tal e que mantenha a selecção competitiva em todas as frentes”.
Com Lito Vidigal, que se manteve ano e meio no cargo, Angola, que é 78.ª do “ranking” mundial, esteve na final do Campeonato Africano de Nações (prova reservada a atletas que jogam em África), e apurou-se para a fase final da Taça das Nações Africanas de 2012, organizada conjuntamente pelo Gabão e Guiné Equatorial.
Em Portugal, o ex-futebolista treinou equipas como a União de Leiria, Portimonense, Estrela da Amadora, Ribeirão, O Elvas, Pontassolense e Portosantense.
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