Todo mundo ficou boquiaberto com a performance do holograma do Tupac, morto em 1996, no Coachella. O cara parecia estar vivo! E gastaram uma nota naquilo, estima-se que até US$ 400 mil. Mas… qual foi a mágica? Os responsáveis pela brincadeira não estava muito dispostos a falar, mas o truque acabou descoberto.
Fonte: Cenas Q Curto
Como todo truque, depois que você entende a mecânica da coisa ele deixa de ser absolutamente mágico. E, nesse caso, descobre-se inclusive que não se tratava, afinal, de um holograma.
A Rolling Stone descobriu que o Tupac de mentirinha no palco não veio de algum vídeo, foi recriado em computação gráfica pelo estúdio Digital Domain, que assina trabalhos para Hollywood em filmes como X-Men: First Class, O Curioso Caso de Benjamin Button e TRON: Legacy — nada mal, portanto. Tirando alguns moonwalkings involuntários e a purpurinada no final da apresentação, o resultado ficou bastante verosímil. E se levarmos em conta que uma galera na plateia devia estar sob o efeito de drogas psicotrópicas durante o show, não surpreenderia se alguém achasse mesmo que o rapper tinha ressuscitado.
Ok, era computação gráfica. Da boa. Mas o Tupac do computador era um holograma pra valer? Mais decepção, amigo: não, não era. A AV Concepts, responsável pela apresentação, usou uma técnica antiga, do século XIX, para trazer Tupac de volta à vida. Ela se chama “Pepper’s Ghost” em homenagem ao seu criador, John Henry Pepper, e é usada há muito tempo no teatro e em truques de mágica.
Basicamente, a técnica consiste em usar um vidro que é, para a plateia, transparente, mas ao mesmo tempo consegue refletir imagens. No palco do Coachella, um projetor jogava a imagem de Tupac no chão e essa era refletida em um vidro gigantesco, transparente aos olhos do público, com uma inclinação de 45º para frente. O infográfico que abre o post, feito por Roxanne Palmer, explica melhor a “mágica”.
Eu estava mais contente e deslumbrado antes de saber isso tudo, mas de qualquer forma foi bem impressionante.
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